Após um ataque contra o imóvel da Polícia Militar em Aragarças, Goiás, que resultou em tiros atingindo a sala do major, as autoridades locais mobilizaram esforços para reforçar a segurança na região. O incidente ocorreu em represália à morte de Gabriel Areba, de 24 anos, durante um desentendimento com um agente da polícia em um bar no bairro Santa Luzia, em Aragarças.

De acordo com relatos, o policial envolvido alegou agir em legítima defesa, afirmando que Areba teria atirado primeiro durante o conflito. Apesar de ter sido socorrido, o jovem não resistiu aos ferimentos e veio a falecer posteriormente em um hospital local. O caso está sob investigação pela Polícia Civil.

Gabriel Areba já tinha registros anteriores com a polícia, sendo acusado anteriormente de envolvimento com o tráfico de drogas. Horas após o incidente, em entrevista a uma emissora de TV local, a mãe da vítima contestou a versão de legítima defesa, alegando que seu filho foi atingido pelas costas.

Diante da gravidade da situação e da preocupação com a segurança pública na região, os batalhões da Polícia Militar em Barra do Garças, Mato Grosso, e Aragarças, Goiás, receberam reforço por parte do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Essa medida visa garantir a ordem pública e prevenir eventuais novos ataques enquanto as investigações prosseguem.