Médico cuiabano desenvolve pesquisa inédita sobre diabetes e tem repercussão mundial
A pesquisa combina a Sitagliptina, um remédio indicado para pacientes com diabetes tipo 2 e a vitamina D3, responsável por equilibrar os níveis de cálcio e fósforo no sangue, mantendo a saúde dos ossos e dentes
Uma pesquisa pioneira realizada pelo conhecido endocrinologista Drº Marcelo Maia, está ganhando destaque em todo o mundo devido aos seus resultados inovadores no tratamento do diabetes tipo 1.
Além de artigos científicos publicados em revistas de renome na área da Medicina, inclusive com o apoio de outros pesquisadores internacionais, Marcelo foi convidado por colegas de universidades de Nova York e do Alabama, nos Estados Unidos, para escrever em um livro sobre Diabetes Pediátrico, com foco em novas terapias modificadoras da Diabetes Melittus tipo 1 (DM1), que está sendo desenvolvido pelos pesquisadores norte-americanos.
Doutor em Biotecnologia e Inovação Saúde, mestre em Farmácia, especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e professor de Endocrinologia do Centro Universitário Várzea Grande (UNIVAG) , o Dr. Marcelo desenvolveu um novo tratamento para pacientes diagnosticados com DM1, que está inovando a forma de tratar essa doença.
A pesquisa combina a Sitagliptina, um remédio indicado para pacientes com diabetes tipo 2 e a vitamina D3, responsável por equilibrar os níveis de cálcio e fósforo no sangue, mantendo a saúde dos ossos e dentes. Essa combinação chamada de VIDPP-4i mostrou resultados promissores ao prolongar o período de estabilização inicial em pacientes com DM1 de início recente, também chamada de “fase de lua de mel”.
Ao longo de uma década, o estudo conduzido pelo Dr. Marcelo analisou os registros médicos de 46 pacientes. Surpreendentemente, 80,4% desses pacientes experimentaram remissão clínica em algum momento durante os 24 meses de acompanhamento, com uma média de duração da remissão de 13,15 meses, o dobro do tempo habitual.
Além disso, 33,6% dos pacientes tratados com VIDPP-4i alcançaram remissão clínica livre de insulina por 12 meses, enquanto 14,8% dos pacientes estavam sem insulina aos 24 meses de acompanhamento, o que não é habitual.
Esses resultados não apenas apontam para uma eficácia notável do tratamento, mas também sugerem uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes com DM1, por proporcionar longos períodos de tratamento com pouca insulina, e em alguns casos sem insulina.
O Dr. Marcelo Maia Pinheiro destaca a importância de ensaios clínicos randomizados para validar essas descobertas e expandir o conhecimento sobre esse novo tratamento promissor para o DM1. Ele expressa otimismo quanto ao impacto potencial dessa abordagem no manejo da doença em escala global.
A pesquisa do Dr. Marcelo representa um marco significativo na busca por terapias mais eficazes e menos invasivas para o diabetes tipo 1. Sua contribuição está sendo reconhecida internacionalmente, e a comunidade médica aguarda com expectativa futuras investigações e desenvolvimentos nesse campo, visando proporcionar melhores cuidados aos milhões de pacientes afetados por essa condição em todo o mundo.